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sábado, julho 29, 2006
11:14


Obras como Memento, Go, 21 Grams ou até mesmo Magnolia foram particularmente bem sucedidos na forma como fizeram a fórmula "filme-puzzle" funcionar. Mas, como não podia deixar de ser, há sempre réplicas mal estruturadas, mal interpretadas e meramente patéticas. Temos então 11:14. Um suposto filme inteligente, que seguia as pegadas de Memento, ou assim nos queriam fazer ver. Não há nada de Memento neste filme e a comparar seria a Go, mas mesmo compará-lo a Go era dar-lhe mais mérito do que aquele que merece.

Podia tentar pensar em alguma coisa boa a respeito do filme para começar a crítica, mas a verdade é que, por mais que me esforce, não me ocorre nada de bom para dizer. Um desastre total é o que posso dizer. A partir dos primeiros 10 minutos conseguimos prever tudo o resto e acaba mesmo por ser tão estúpido e inacreditável como antecipámos. Todas as tentativas de surpreender falham porque não conseguem ser credíveis. É uma maratona de parvoíces metidas a martelo.

No campo da representação o panorâma não é mais animador. Patrick Swayze tem um bom desempenho secundário, mas nada de extraordinário. A maior desilusão é Hilary Swank. Como é que uma actriz daquelas nos dá desempenhos como os de Boys Don't Cry e Million Dollar Baby e depois, em 11:14, parece uma actriz de série z, irritantemente exagerada e quase caricatural.

Ficam 95 minutos desperdiçados e uma total supresa ao ver que este filme até tem boas críticas. Tem uma classificação de 7.3 no IMDB e é apelidado de inovador. Não me querendo estar a repetir, mas quando existem obras como Memento, Irreversible, Amores Perros ou Go, este parece-me ser uma brincadeira amadora, sem qualquer imaginação ou, se preferirem, com imaginação a mais, tal são os disparates que o constroem.

A minha classificação é de: 2/10

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posted by not_alone @ 16:38  
1 Comments:
  • At 1/9/07 18:54, Anonymous Anónimo said…

    Discordo, 11:14 pra mim é um filme muito bom. Sua comparação com Memento (outro filme muito bom) é desproposital, pois 11:14 em hora algum se propõe a seguir a receita de Memento. Memento e Irreversible (que você também cita) são filmes contados de trás para frente; 11:14 , em contraste, apenas conta separadamente histórias paralelas (mas interligadas) que ocorrem simultaneamente. Sua forma narrativa foje aos padrões hollywoodianos, embora não seja original, já que existe alguns filmes que a usam, como Crash e Carnages. Mas aí 11:14 se destaca, pois não são histórias independentes ligadas em um pormenor insignificante do roteiro, como os filmes que citei. Em 11:14, as histórias estão ligadas justamente pelo motor central que move cada um delas, a razão de cada uma, que só ficaremos conhecendo completamente no final. Por isso a narção é tão instigante. Algumas coisas de fato se tornam redundantes, como a história do Patrick Swayze, o que não chega a comprometer a diversão. Porém nao dá pra prever as outras histórias sem apelar para a clarividencia, com exceção nas partes que já foram mostradas ou sugeridas na história paralela anterior (mas isso não é prever o filme: simplesmente o fato já foi contado!). Os eventos não imrpováveis, apenas bizarros, é o que torna as histórias interessantes. Reconheço que se fosse narrado da forma tradicional o filme não seria tão interessante, talvez seja esse o maior defeito do filme, mas isso nao compromte de forma nenhuma a diversão e reflexão que ele proporciona. Abraços!

     
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